Os melhores monumentos de Messina para turistas

Descubra os principais monumentos de Messina sem complicações – dicas locais para aproveitar ao máximo sua visita
Explorar a rica história de Messina pode ser desafiador para visitantes de primeira viagem. Com mais de 60 monumentos importantes espalhados por esta cidade portuária da Sicília, muitos turistas perdem tempo precioso decidindo para onde ir ou deixando de conhecer tesouros escondidos. Pesquisas recentes mostram que 43% dos passageiros de cruzeiros no Mediterrâneo se arrependem de não planejar melhor seus passeios em terra, resultando em visitas apressadas ou atrações culturais negligenciadas. As longas filas em pontos turísticos populares, como a Torre do Relógio Astronômico, agravam esse problema, especialmente na alta temporada, quando as esperas ultrapassam 90 minutos. Saber quais monumentos realmente valem seu tempo limitado – e conhecer os segredos locais para aproveitá-los ao máximo – faz a diferença entre uma escala esquecível e uma jornada imersiva pela herança normanda, bizantina e barroca de Messina.
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Catedral de Messina: Como evitar multidões

A Catedral de Messina, do século XII e reconstruída após o terremoto de 1908, impressiona os visitantes com sua mistura de estilos arquitetônicos e detalhes em mármore. A maioria dos turistas chega entre 10h e 14h, causando congestionamentos no famoso relógio astronômico. Para uma experiência mais tranquila, vá na abertura às 8h30, quando a luz suave da manhã ilumina os mosaicos dourados. Os locais sabem que a entrada lateral perto da Capela do Sacramento costuma ter filas menores. Não deixe de explorar as capelas laterais – a Cappella del SS. Sacramento abriga um raro ícone bizantino resgatado da estrutura normanda original. Se visitar durante a Festa della Madonna della Lettera em julho, chegue cedo para ver a procissão da estátua de prata sem precisar enfrentar aglomerações.

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Fonte de Netuno: Segredos e simbolismo

A obra-prima de Montorsoli de 1557, na Piazza dell'Unità d'Italia, muitas vezes é vista apenas como uma parada para fotos, mas entender seus detalhes revela a alma marítima de Messina. As quatro figuras mitológicas na base representam os rios Nilo, Tibre, Ebro e Camaro – este último sendo a antiga fonte de água da cidade. Guias locais apontam como o tridente de Netuno reflete sutilmente o emblema do triskélion da cidade, um detalhe que muitos passam despercebido. Visite ao anoitecer, quando as luzes da fonte criam sombras dramáticas na expressão severa do deus. Para uma visão mais profunda, o Museu Regional exibe esboços do século XVI mostrando a posição original da fonte voltada para o porto, destinada a receber os marinheiros. As quartas-feiras de manhã têm menos grupos de turistas, permitindo que você aprecie os detalhes em bronze sem distrações.

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Santuário de Cristo Rei: Vista panorâmica sem esforço

Localizado no Colle del Ringo, esta basílica do século XX oferece as melhores vistas panorâmicas de Messina, mas muitos visitantes se cansam ao subir a íngreme Viale Principe Umberto. Turistas espertos pegam o ônibus ATM1 na Piazza della Repubblica, economizando energia para explorar o design circular incomum da basílica. O café no terraço abre 30 minutos antes das portas principais – peça um granita de amêndoa para aproveitar o mirante sozinho. Dentro, as estações da Via Crucis em mármore contam a história do renascimento de Messina após o terremoto através do trabalho de artesãos locais. Programe sua descida para ouvir o concerto de carrilhão da catedral às 17h – um momento mágico que muitos turistas perdem por saírem cedo demais.

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Zona Falcata: Monumentos marítimos escondidos

A maioria dos turistas se concentra na Piazza del Duomo, sem saber que a península em forma de foice da Zona Falcata guarda vestígios fascinantes da história naval de Messina. O Forte del Santissimo Salvatore, do século XVI, acessível por uma caminhada cênica à beira-mar, oferece vistas incomparáveis do Estreito e canhões ainda posicionados como durante a Batalha de Messina em 1860. Pescadores locais costumam guiar visitantes até as ruínas quase submersas do antigo quebra-mar romano visível na maré baixa. Para uma perspectiva única, o Museu Naval exibe carrancas de navios recuperadas e mapas do cerco otomano. Visite no final da tarde, quando os passageiros de cruzeiros já retornaram aos navios, deixando você explorar as pinturas inspiradas em Caravaggio na tranquila capela de San Ranieri.

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